terça-feira, 31 de março de 2009

Raio de Sol

Um dia de Sol
Eu posso ver dois Sóis em seus olhos
E posso sentir a luz que os olhos não podem ver

A alegria do seu espírito
Sua vontade de viver
Posso sentir a energia que emana de você

Mas nuvens chegaram e cobriram teu céu
Escureceram a luz dos teus olhos
Que choveram as últimas lágrimas
E se fecharam pra sempre

Porque que a vida tem que ser assim?
Porque o mundo é tão cruel?
O que é que acontece no fim?
Será que iremos para o céu?

quinta-feira, 26 de março de 2009

Retomando as rédeas

É, depois dessas semanas de 'desnorteamento', finalmente as coisas estão voltando aos seus lugares. Não os mesmos lugares de antes não, mas aos seus novos lugares.
Minha mente está clara novamente, mais clara do que nunca. Voltei a planejar as coisas e a sonhar como costumava fazer.
O clima se acalmou, a tempestade já passou. O furação destruiu tudo que encontrou no caminho, mas agora é hora de arregaçar as mangas e reconstruir.

segunda-feira, 23 de março de 2009

Final-de-semana no sítio

Este final-de-semana (21/03 à 22/03), a Mércia e o Luiz alugaram o Sítio dos Amigos (próx de casa) para fazer o churrasco/festa de despedida das meninas, já que eles estão às vésperas de se mudar para o nordeste.
Não fosse pelo fato de o Vinicius estar com a garganta inflamada e ter ficado com meus pais, e o Sol não ter aparecido durante todo o final-de-semana. Eu diria que teria sido perfeito.
A Márcia só tomou cerveja sem alcoól, e eu não saí da piscina o tempo todo. Aliás, tava mais quente dentro da piscina do que fora.
Nenhuma das crianças sabe nadar ainda, e eu joguei todos eles na àgua. E depois de tentar ensiná-los a nadar dois dias inteiros, nenhum saiu de lá sabendo se quer o básico. O que eu estranho, porque me lembro que desde sempre eu sei nadar (ou pelo menos me virar bem na àgua).

sexta-feira, 20 de março de 2009

Liberdade

Depois de mais de 5 anos casado com uma pessoa extremamente ciumenta e possessiva, ainda nem consegui acordar para a realidade e sentir o gosto da liberdade.
Estou me sentindo como um pássaro, que por ter ficado tempo demais na gaiola, ainda não tem forças para voar. Ou como um cachorro, que quando se liberda das correntes fica correndo em círculos, sem saber para onde ir, sem saber o que fazer com a tão sonhada liberdade.
Não sei se é porque eu quase não tenho amigos reais (não virtuais), mas a verdade é que junto com a liberdade uma poderosa sensação de solidão se instalou em minha alma. Ainda não consegui me livrar disso também.
Então, no final das contas, as coisas não mudaram muito (matematicamente falando):

(compania + ciúmes) = (liberdade + solidão)

É mais ou menos isso.

Me ajude a me encontrar

Estou disposto a tentar
Estou disposto até a lutar
E a deixar de ser o que eu sou pra ser o que você quiser
E o que você quiser eu vou ser

Não sei mais dos caminhos que eu via
Das escolhas que eu tinha já nem sei quais escolhi
Nem me lembro mais da última vez que eu rezei
Do inverno vem a primavera e assim eu mudei

Me ajude a me encontrar

terça-feira, 17 de março de 2009

Acidente da Márcia

Depois que a Márcia começou a tomar os estabilizadores de humor ela está muito 'grogue'. Raciocínio lento, fraqueza, pouca coordenação motora. Ou seja, eu estava achando melhor do que antes, com toda aquela 'energia'.
Mas enquanto eu estava fora, em Uberlândia, ela caiu, de cara no chão. Quebrou três dentes da frente, e teve de tomar alguns pontos na boca. Isso foi no dia 15 de março. Ela ainda está toda machucada e como continua tomando os remédios, continua meio desnorteada.
Eu prometi, pra ela e pra mim mesmo, que ela vai voltar a ter aquele rostinho lindo com aquele sorriso maravilhoso, custe o que custar!

domingo, 15 de março de 2009

Meu primeiro vôo

Na manhã do dia 14 de março de 2009 eu voei pela primeira vez.
Levanteia as 4:30 da manhã, pois tinha de estar no aeroporto as 5:30, para fazer o check-in e decolar as 6:30. Tudo muito corrido.
Meu pai me acordou as 4:30 e saímos de casa perto das 5:00. Tivemos de ir de Guarulhos à Congonhas em uma hora. Foi um recorde. (Sim, eu me atrasei um pouco!)
Bom, pra resumir, foi muita expectativa até a hora da decolagem. Muito frio na barriga.
Quando estamos subindo, acho que é uma das melhores sensações que eu já senti, é maravilhoso e eu recomendo para todo mundo.
Era pra ser uma viagem de uma hora, de Congonhas até Uberlândia, mas como o tempo em Uberlândia estava ruim, acabamos indo até Goiânia, e depois de volta até Uberlândia, ou seja, foram umas três horas de voô, muito bom mesmo.

sexta-feira, 13 de março de 2009

Entre a razão e a loucura

A última quarta-feira (11/03) a Márcia tece uma crise novamente.
Depois que voltei a morar com meus pais, tenho conversado muito com eles e numa noite dessas conversando com minha mãe, ela levantou a possibilidade de a Márcia ter algum distúrbio, porque essas crises dela não parecem mesmo coisa de gente 'normal'.
Eu pesquisei na internet, sobre o distúrbio que minha mãe mencionou (Transtorno Afetivo Bipolar) e pelo que vi, pode ser isso mesmo. Até conversei com a Márcia sobre ela fazer um acompanhamento com psiquiátra, e ela concordou. Mas nem tivemos tempo, porque ela teve uma crise antes.
Minha família, a família dela e eu já havíamos combinado que, da próxima vez que ela tivesse uma crise, nós chamaríamos ajuda profissional, e fizemos isso!
Ela bebeu e veio em casa, à noite, pra buscar o Vinicius. Eu, é claro, me neguei a entregá-lo. Pedi que ela tomasse um banho, tomasse um café, e depois conversaríamos. Mas ela ficou estérica e começou a gritar e brigar.
Bom, resumindo, a Márcia foi levada pela ambulância e passou a noite no hospital. Foi atendida pelos psiquiátras que passaram alguns remédios para controlar seus impulsos.
Daqui pra frente vamos encarar esse 'distúrbio' como uma doença, coisa que deveríamos ter feito desde o início, e seguir o tratamento com psiquiátras.
Eu amo muito a Márcia e nunca vou deixar de cuidar dela.

A importância de buscar autoconhecimento

  Imagine que você está cavalgando por uma estrada. Você é um cavaleiro e está montando um cavalo sem cela e sem rédeas. O cavalo vai para o...