Já fazia um tempo que eu tinha pensado em escrever aqui sobre isso. Mas acontece que o tempo foi passando, e o assunto deixou de ser tão relevante. Faz muito tempo que eu não escrevo aqui. Tenho escrito em um caderno que eu chamo de Caderno de Emoções, mas são coisas muito íntimas que eu não poderia expor. Muita coisa aconteceu, coisas realmente importantes, mas ainda assim eu prefiro voltar escrevendo sobre isso, pois é uma parte importante sobre quem eu sou.
Sempre tive a ideia na minha cabeça de que montar um Cubo de Rubrik, ou Cubo Mágico, era um desafio intelectual muito grande, e realmente é! Mas, a pessoa que eu costumava ser, acreditava que para ser realmente inteligente eu deveria ser capaz de fazer algo assim sozinho, sem estudar e sem me apoiar no trabalho de outros. E é por isso que esse assunto é relevante.
Já faz um tempo que eu mudei de ideia, e hoje penso o extremo oposto. Acredito que precisamos SIM nos apoiarmos nos trabalhos, estudos e descobertas daqueles que vieram antes de nós. E não existe demérito nenhum nisso.
Hoje eu entendo o porquê de ter chegado nessas conclusões e em outros momentos eu talvez fale sobre isso. Mas o que eu gostaria de deixar registrado aqui, é que escolhi dominar a arte de montar o cubo para provar para mim mesmo e para os outros que eu sou sim uma pessoa inteligente.
Não foi fácil! Foram semanas estudando e praticando até chegar no ponto de conseguir montar direto sem precisar consultar minha tabela de algoritmos. E ainda hoje, eu preciso pegar e praticar um pouco a cada poucos dias para não esquecer as sequências e não perder a prática. Ou seja, é um esforço consciente que eu tenho que fazer para manter esse skill.
Tendo isso eu não preciso de muito esforço para passar uma imagem de uma pessoa inteligente, basta que eu pegue um cubo, e monte, o que eu faço em cerca de um minuto, para deixar as pessoas de boca aberta e impressionadas, com a imagem de que eu sou uma pessoa inteligente.
Isso é bobo, eu sei, mas ser inteligente sempre foi a minha maior segurança. Eu era pobre, tímido, nem um pouco atraente, mas sempre me segurei na noção de que eu era inteligente, e isso manteve minha autoestima relativamente segura ao longo da minha vida.
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