Ainda estamos em março e esse ano já me fez fazer tantas escolhas difíceis, que se eu perder o controle da situação um pouquinho que seja, vou me sentir muito inseguro em relação a tudo o que eu construí nos últimos anos.
Em janeiro a gata se mudou de volta para Guarulhos com meu pequeno. Eu não tive escolha, eram eles ou o meu filho mais velho, e eu jamais poderia ficar longe dele.
Amo demais a gatinha e sinto uma falta absurda do meu pequeno, mas eu acredito que temos que passar por isso agora para que as coisas voltem a fazer sentido lá na frente.
Depois falo mais sobre a separação.
Junto com essa mudança drástica, eu, que já estava me sentindo incomodado há algum tempo com a estagnação na minha carreira, apesar dos avanços gigantes nos estudos e conhecimentos, recebi uma proposta interessante para mudar de emprego.
Foi muito difícil pedir demissão e ter que abrir mão de morar do lado do escritório, perder o privilégio de poder almoçar em casa todos os dias. Mas eu fiz isso!
Pensei muito no assunto, e cheguei à conclusão de que se eu comprasse um patinete elétrico, levaria apenas 20 minutos para chegar no trabalho, e depois de volta para casa todos os dias, sem nenhuma gota de suor, e sem me cansar. Seria perfeito!
Pedi demissão no início de fevereiro, e trabalhei até a última sexta-feira. Já na segunda-feira comecei a trabalhar no PagSeguro, em Pinheiro, na Faria Lima.
Adorei o clima da empresa, o ambiente de trabalho, o projeto, as pessoas. Tudo maravilhoso, exceto por um detalhe: Não me deixam entrar na empresa com meu patinete.
Uma coisa tão boba, um detalhe tão ridículo, e que acabou com a minha felicidade em ir trabalhar.
Sem o patinete, eu levo 50 minutos andando, e chego a suar. De ônibus eu levo uma hora, e tenho que me esfregar em pessoas e passar as mãos nas barras imundas dos ônibus. Um pesadelo.
Em alguns momentos tive que me segurar para não pegar minhas coisas e pedir demissão da empresa.
Na última sessão de terapia (ainda vou falar sobre isso também), minha psicóloga me disse uma coisa muito interessante sobre essa situação:
-As pedras grandes que encontramos no caminho, nós desviamos, mas as pequenas, elas entram no sapato e nos incomodam e machucam tanto que se não tomarmos cuidado, elas destroem o nosso passeio.
É exatamente isso. O patinete parece uma coisa pequena, boba, mas é uma pedra no meu sapato que me incomoda tanto que eu não consigo prestar atenção nas coisas boas desse passeio.
Minha ideia agora é vender o patinete e comprar um Monowheel Scooter, pois assim posso carregar ele na mochila e não vão me impedir de ir trabalhar com ele.
Em janeiro a gata se mudou de volta para Guarulhos com meu pequeno. Eu não tive escolha, eram eles ou o meu filho mais velho, e eu jamais poderia ficar longe dele.
Amo demais a gatinha e sinto uma falta absurda do meu pequeno, mas eu acredito que temos que passar por isso agora para que as coisas voltem a fazer sentido lá na frente.
Depois falo mais sobre a separação.
Junto com essa mudança drástica, eu, que já estava me sentindo incomodado há algum tempo com a estagnação na minha carreira, apesar dos avanços gigantes nos estudos e conhecimentos, recebi uma proposta interessante para mudar de emprego.
Foi muito difícil pedir demissão e ter que abrir mão de morar do lado do escritório, perder o privilégio de poder almoçar em casa todos os dias. Mas eu fiz isso!
Pensei muito no assunto, e cheguei à conclusão de que se eu comprasse um patinete elétrico, levaria apenas 20 minutos para chegar no trabalho, e depois de volta para casa todos os dias, sem nenhuma gota de suor, e sem me cansar. Seria perfeito!
Pedi demissão no início de fevereiro, e trabalhei até a última sexta-feira. Já na segunda-feira comecei a trabalhar no PagSeguro, em Pinheiro, na Faria Lima.
Adorei o clima da empresa, o ambiente de trabalho, o projeto, as pessoas. Tudo maravilhoso, exceto por um detalhe: Não me deixam entrar na empresa com meu patinete.
Uma coisa tão boba, um detalhe tão ridículo, e que acabou com a minha felicidade em ir trabalhar.
Sem o patinete, eu levo 50 minutos andando, e chego a suar. De ônibus eu levo uma hora, e tenho que me esfregar em pessoas e passar as mãos nas barras imundas dos ônibus. Um pesadelo.
Em alguns momentos tive que me segurar para não pegar minhas coisas e pedir demissão da empresa.
Na última sessão de terapia (ainda vou falar sobre isso também), minha psicóloga me disse uma coisa muito interessante sobre essa situação:
-As pedras grandes que encontramos no caminho, nós desviamos, mas as pequenas, elas entram no sapato e nos incomodam e machucam tanto que se não tomarmos cuidado, elas destroem o nosso passeio.
É exatamente isso. O patinete parece uma coisa pequena, boba, mas é uma pedra no meu sapato que me incomoda tanto que eu não consigo prestar atenção nas coisas boas desse passeio.
Minha ideia agora é vender o patinete e comprar um Monowheel Scooter, pois assim posso carregar ele na mochila e não vão me impedir de ir trabalhar com ele.
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