Nunca achei que fosse passar por isso, mas desde que minha priminha Sabrina se foi, muita coisa dentro de mim mudou.
Do meu ponto de vista, a perda de uma pessoa que eu amo tanto, foi um gatilho para tudo o que aconteceu depois. Muitas coisas na minha vida já estavam me incomodando a muito tempo, mas eu não estava me dando conta delas, eu mantinha um sorriso no rosto, meu otimismo inabalado, e simplesmente seguia em frente ignorando o que estava em incomodando.
Mas, com o baque que eu sofri com a perda dela, eu não pude mais manter o sorriso, e todas as coisas que vinham me incomodando nesses últimos anos, de repente, começaram a se tornar mais claras e evidentes, impossíveis de ignorar.
Logo no início do ano, eu percebi que eu precisava resolver todas essas situações, e a única forma de fazer isso, seria me isolando. Eu preciso ficar sozinho, para voltar a ser eu mesmo, pensar por mim, decidir por mim, e fazer o que eu preciso fazer para ser feliz de novo.
Eu percebi que, não era apenas eu que não estava bem, mas meus filhos também, e minha companheira também não estava. A dinâmica da minha família não estava funcionando.
Meu filho mais velho e minha companheira não se suportam, e o conflito de suas personalidades deixa um clima chato e pesado em casa, e isso não faz bem para o meu filho pequeno e também me incomoda demais.
Cheguei a conclusão de que a única forma de voltar a ter paz e felicidade, seria me separando e ficando sozinho em casa com meu filho mais velho, enquanto ela se muda com nosso filho pequeno. Eles são extremamente ligados e parecidos, assim como eu sou com meu primeiro filho.
Doeu muito chegar a essa conclusão, porque isso significa que eu terei de me afastar um pouco do meu pequeno, que é o meu super-herói preferido. Eu o amo tanto, e vai doer muito para nós dois, mas eu tenho certeza de que isso vai ser melhor para ele também. Não tem como ser feliz e saudável vivendo num clima tenso como esse que temos aqui atualmente.
Resolvido o problema que estava me causando a depressão, acertada a separação, ainda temos que esperar pelo fim do ano, para não estragar o ano letivo do pequeno e também para não estragar a viagem de final de ano que sempre fazemos com a minha família.
Agora o que não me deixa em paz é a ansiedade. Estou vivendo em 2019 com a cabeça lá em 2020. Não sou feliz agora, mas serei quando realizar o que planejamos. Não tem como aproveitar o momento, porque os momentos são péssimos, pesados. Eu não posso tentar fazer o meu filho feliz, sem que isso incomode ela, e não posso tentar fazê-la feliz sem que isso incomode ele. Então, resumindo, estamos todos infelizes até o final do ano, e não tem nada que possa mudar isso, apenas a passagem do tempo.
Hoje eu me sinto como um animal enjaulado. Eu preciso correr, preciso pular, preciso voar, e não tenho espaço nem para esticar minhas pernas. É sufocante, eu sinto vontade de gritar e sair quebrando tudo. A única coisa que me impede de fazer isso, e manter a mente no final do ano, quando ela se muda e eu posso sair dessa jaula apertada e sufocante.
Do meu ponto de vista, a perda de uma pessoa que eu amo tanto, foi um gatilho para tudo o que aconteceu depois. Muitas coisas na minha vida já estavam me incomodando a muito tempo, mas eu não estava me dando conta delas, eu mantinha um sorriso no rosto, meu otimismo inabalado, e simplesmente seguia em frente ignorando o que estava em incomodando.
Mas, com o baque que eu sofri com a perda dela, eu não pude mais manter o sorriso, e todas as coisas que vinham me incomodando nesses últimos anos, de repente, começaram a se tornar mais claras e evidentes, impossíveis de ignorar.
Logo no início do ano, eu percebi que eu precisava resolver todas essas situações, e a única forma de fazer isso, seria me isolando. Eu preciso ficar sozinho, para voltar a ser eu mesmo, pensar por mim, decidir por mim, e fazer o que eu preciso fazer para ser feliz de novo.
Eu percebi que, não era apenas eu que não estava bem, mas meus filhos também, e minha companheira também não estava. A dinâmica da minha família não estava funcionando.
Meu filho mais velho e minha companheira não se suportam, e o conflito de suas personalidades deixa um clima chato e pesado em casa, e isso não faz bem para o meu filho pequeno e também me incomoda demais.
Cheguei a conclusão de que a única forma de voltar a ter paz e felicidade, seria me separando e ficando sozinho em casa com meu filho mais velho, enquanto ela se muda com nosso filho pequeno. Eles são extremamente ligados e parecidos, assim como eu sou com meu primeiro filho.
Doeu muito chegar a essa conclusão, porque isso significa que eu terei de me afastar um pouco do meu pequeno, que é o meu super-herói preferido. Eu o amo tanto, e vai doer muito para nós dois, mas eu tenho certeza de que isso vai ser melhor para ele também. Não tem como ser feliz e saudável vivendo num clima tenso como esse que temos aqui atualmente.
Resolvido o problema que estava me causando a depressão, acertada a separação, ainda temos que esperar pelo fim do ano, para não estragar o ano letivo do pequeno e também para não estragar a viagem de final de ano que sempre fazemos com a minha família.
Agora o que não me deixa em paz é a ansiedade. Estou vivendo em 2019 com a cabeça lá em 2020. Não sou feliz agora, mas serei quando realizar o que planejamos. Não tem como aproveitar o momento, porque os momentos são péssimos, pesados. Eu não posso tentar fazer o meu filho feliz, sem que isso incomode ela, e não posso tentar fazê-la feliz sem que isso incomode ele. Então, resumindo, estamos todos infelizes até o final do ano, e não tem nada que possa mudar isso, apenas a passagem do tempo.
Hoje eu me sinto como um animal enjaulado. Eu preciso correr, preciso pular, preciso voar, e não tenho espaço nem para esticar minhas pernas. É sufocante, eu sinto vontade de gritar e sair quebrando tudo. A única coisa que me impede de fazer isso, e manter a mente no final do ano, quando ela se muda e eu posso sair dessa jaula apertada e sufocante.
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